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🎄 CESTA DE NATAL FICARÁ 4,5% MAIS CARA EM 2025, MAS ALTA É MENOR QUE A INFLAÇÃO DO ANO PASSADO

A cesta de Natal de 2025 deverá pesar mais no bolso do consumidor brasileiro. Segundo a prévia do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) divulgada nesta terça-feira (18) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a alta prevista é de 4,53%. Apesar da elevação, o reajuste é considerado menos intenso que o do ano passado, quando o conjunto dos itens natalinos teve aumento de 9,16%.

A cesta analisada pela FIPE engloba os produtos mais tradicionais das ceias brasileiras: peru, lombo de porco, atum sólido, macarrão espaguete, caixa de bombom, panetone com frutas cristalizadas, vinho tinto, champagne, sucos néctar de laranja e morango, molho de tomate, azeitona verde com caroço, palmito, queijo ralado e azeite de oliva extra-virgem.

Conforme o levantamento, quase todos os itens sofreram reajustes, refletindo fatores como custos de produção, variações cambiais e demanda típica de fim de ano. A exceção ficou por conta do azeite de oliva, que registrou queda expressiva de 23,06%, influenciada pela recuperação da safra internacional após um período de forte pressão sobre os preços no mercado mundial.

Entre os itens que mais encareceram, o peru lidera o ranking com aumento de 13,62%. Em seguida aparece a azeitona verde com caroço, que subiu 12,53%, e a caixa de bombom, com alta de 10,81%. Produtos como panetone, vinhos e proteínas suínas também apresentaram reajustes, embora em percentuais menores.

A FIPE ainda analisou outros produtos comuns nas festas de fim de ano, mas que não fazem parte da cesta oficial. O chester teve alta de 13,85%, demonstrando uma pressão generalizada sobre as aves natalinas. Já o filé mignon, carne nobre bastante consumida em confraternizações, registrou aumento de 9,70%.

Por outro lado, alguns itens importantes para o cardápio de muitas famílias apresentaram recuo. O pêssego de feira caiu 6,85%, e o quilo do sorvete teve redução de 6,99%, contribuindo para suavizar o impacto geral sobre o orçamento de fim de ano.

Especialistas afirmam que, embora o reajuste de 2025 seja menor do que o observado em 2024, os preços continuam refletindo desafios econômicos como logística, custos agrícolas e variações sazonais. Ainda assim, o cenário é considerado mais estável, permitindo que as famílias mantenham suas tradições natalinas — mesmo com a necessidade de planejamento reforçado.