Justiça anula processo de cassação contra vereador Quique Brown

Parlamentar trouxe informações sobre o tema na sessão desta terça-feira (10/8)

 

O vereador Quique Brown foi à tribuna, nesta terça-feira (9/8), informar que a Justiça anulou a denúncia e a votação que gerou o processo de cassação instalado contra ele pela Comissão de Ética para avaliar possível quebra de decoro parlamentar. Conforme declaração de Brown, o juiz pontuou que não havia lastro mínimo para abertura de tal representação.

 

“Segundo o juiz, a Constituição Federal garante imunidade absoluta desde que a opinião, as palavras dos vereadores sejam proferidas no exercício do mandato. Nada mais ‘dentro’ do exercício do mandato do que a aprovação de um projeto e lei e na circunscrição do município”, esclareceu. O vereador frisou que sua fala na discussão do projeto estava resguardada pelo manto da imunidade parlamentar e lamentou o fato do pedido de cassação ter sido aceito em Plenário e tido sequência na Comissão de Ética. Brown agradeceu aos seus advogados pelo trabalho realizado, que conseguiram até jurisprudência em relação à matéria. 

 

O anúncio foi feito durante a manifestação de assuntos de interesse pessoal. Ao longo da 28ª Sessão Ordinária Brown se manifestou por outras duas vezes. Na primeira delas, questionando a Administração em relação à instalação da ciclovia nas obras da Avenida Atílio Menin, não prevista inicialmente no projeto orçado pela Prefeitura. “A ciclovia só entrou no projeto depois de contestação que apresentei com base no Plano Diretor”, afirmou. Brown ainda criticou o fato do Portal da Transparência da Prefeitura não possuir informações atualizadas sobre os aditamentos da obra.

 

Já no Grande Expediente, o vereador retomou tema abordado na sessão anterior, quando apresentou pedido de informações ao Executivo sobre denúncia de assédio sexual envolvendo servidor comissionado da Prefeitura Municipal. Após obter novas informações sobre o caso, Brown apresentou novo pedido de informações, para saber qual a postura tomada pela Administração diante dos fatos. O parlamentar sugeriu que a Casa se manifeste sobre o caso, propondo a criação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito). “Nós somos fiscais da Prefeitura e isso ocorreu na Prefeitura. Nossa função é fiscalizar o Executivo”, alegou. O vereador insistiu que mesmo com a sindicância por parte da Administração é necessário acompanhar o caso.

 

Veja a sessão e a fala do vereador na íntegra em

https://youtu.be/g0Cbe3ljKkY

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